Orgulho da escola: a participação nos Parlamentos Jovens

Assim mesmo, no plural. Esse ano tivemos o orgulho e a honra de ter duas alunas nas duas esferas do Parlamento Jovem: na Câmara Municipal e na Assembleia Estadual. Parte de um projeto maior desenvolvido na escola desde 2013, essas participações nos parlamentos refletem o que queremos desses jovens: protagonismo e cidadania.

Elisandra defendendo seu projeto na Câmara. 

A torcida da escola presente na plenária.

O imprensa muito Jovem!

Toda a turma reunida ao final, inclusive adotamos um professor e aluna que nos amaram!

Elisandra desenvolveu uma lei, nas aulas de história no início do ano, visando à implantação de laboratórios de ciências em todas as escolas. Foi a lei escolhida entre mais de 100 na escola e entre 150 na Câmara Municipal. Super tímida, foi lá na plenária apesar do medo de se expor presente em todo adolescente nesta idade. No dia da votação, concentrada, decidia quais projetos eram pertinentes ou não.Na escola, todos ficaram surpresos com o seu projeto.  Surpresa porque, se esse é exatamente o momento para expor suas ideias? Parabéns Elisandra, pelo projeto, pela coragem e por se expor. Acreditamos que você cresceu muito nesses últimos meses.

A Giovanna tem uma personalidade que é o oposto da Elisandra. Fala pelos cotovelos, faz parte do Imprensa Jovem- Laerte em Ação (e mostrou toda sua desenvoltura na Bienal do Livro 2014), entrevista gente grande sem aparentar medo de nada e pede entrevistas como se fosse de uma grande emissora. Giovanna já é protagonista, não foi surpresa alguma vê-la na Assembléia Legislativa decidindo se apoiava ou não os projetos de colegas de todo o estado de São Paulo.

Preparação para foto oficial.

Diga xis Giovanna.

Nas atividades na Assembleia.

E sim, entrevistou a criadora do Parlamento Jovem. Logo mais no blog.

Alunos de todo o estado de São Paulo 

Esses dois eventos refletem um trabalho sério realizado no Laerte que visa ensinar na prática o que significa cidadania. Pedimos um olhar mais afinado para o próprio entorno, ver o que incomoda, porque incomoda e de que forma podemos intervir nisso. Isso é cidadania, isso é protagonismo juvenil, e esse projeto é um pequeno passo que visa transformar o adolescente em autor da sua própria história, escrevendo seus rumos, reinvindicando ações dos órgãos certos, da maneira apropriada. Estamos em completa sintonia com as proposta da Secretaria Municipal de Educação, tendo em vista que no final do Ciclo Autoral (6º,7º,8º e 9º anos) esse aluno tem que apresentar seu Trabalho Colaborativo de Autoria com proposta de intervenção na realidade.

Por último, para um projeto educacional a longo prazo ser realizado é necessário parcerias. Não poderia existir melhor parceira do que uma professora excepcional, tranquila, que acredita na sua visão, por mais maluca que pareça. Essa é a Cristina, a professora de Informática Educativa e a outra mão por trás do Laerte em Ação. E claro, a gestão, que se desdobra para podermos sair da escola. Obrigada.

Ano que vem tem mais, e estar presente na Câmara ou na Assembleia é só o final do trabalho, que vai acontecer, se formos ou não. Mantemos vocês informados.